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Economia e Finanças

11 de Agosto de 2015 as 23:08:41



LEVY - Rebaixamento do grau de risco indica a prioridade de gestão da dívida pública


Levy: rebaixamento foi transparente e indica prioridades para administrar dívida
 
 
O rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Moody's ocorreu de forma transparente e indica caminhos para o País melhorar a administração da dívida pública, disse, há pouco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
 
“Acho que a declaração da Moody's explica exatamente os pontos que ela achou relevante. É uma declaração bastante detalhada, transparente e trata da indicação das prioridades que a gente deve ter em relação a manter a qualidade da dívida pública”,
 
afirmou Levy, ao deixar o Ministério da Fazenda.
 
Durante duas horas, o ministro participou de reunião com o presidente da FEBRABAN Federação Brasileira dos Bancos, Murilo Portugal, e os presidentes dos principais bancos do país.
 
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, eles debateram a conjuntura econômica atual. Não foram fornecidos mais detalhes do encontro.
 
Os banqueiros saíram sem falar com os jornalistas e não comentaram o rebaixamento do Brasil. Além da declaração de Levy, a assessoria de imprensa da Fazenda informou que ainda deve sair uma nota sobre a decisão da Moody's.
 
De Baa2 para Baa3
 
A redução da nota do Brasil foi divulgada há pouco. A Moody's reduziu a nota de crédito de Baa2 para Baa3. A agência também mudou a perspectiva da nota de negativa para estável.
 
Com a alteração na nota, o País mantém o grau de investimento, conferido a países considerados seguros para investir, mas fica a um degrau de ser rebaixado para o grau especulativo, referente a países com qualidade de crédito questionável.
 
Segundo nota divulgada pela Moody's, os motivos para o rebaixamento da nota são a performance econômica abaixo do esperado, a tendência de crescimento dos gastos governamentais e a falta de consenso político sobre as reformas fiscais.
 
Para a agência, esse conjunto de fatores “impedirá que as autoridades alcancem superávits primários altos o suficiente para reverter a tendência de débito crescente neste ano e no próximo e desafiará sua habilidade de conseguir fazê-lo mais tarde”.
 
No fim de julho, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) já havia anunciado mudança da perspectiva da nota de crédito brasileira de estável para negativa. Assim como a Moody's, a redução também deixou o Brasil apenas uma nota acima do grau de investimento.


Fonte: Agência Brasil





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